sexta-feira, 20 de maio de 2011

CIENCIA E ESTUDOS DA MAGIA

                                                               DIRCEU AYRES
O ser humano é capaz de imaginar a vida além ou à parte de seus sentidos Corporais. A ciência está perenemente em conflito com a magia. O universo do astrônomo, do físico e do biólogo é um universo mecânico porque foi moldado por cientistas cujo espírito, através de hábito e de treinamento, funciona mais livremente segundo certo sentido estereotipado. E o homem comum, prefere os pronunciamentos do cientista aos do místico, portanto, o universo do cientista é o universo do homem comum. O homem comum ou normal torna-se cônscio ou sabedor de acontecimentos do mundo natural por meio de mensagens conduzidas ao espírito através de um ou mais de seus sentidos. Se qualquer deles é supernormalmente agudo, poderá perceber o que está oculto a outros homens, e saber o que está além do horizonte mental dos seres humanos normais. Se alguém possui um sentido extra, um modo de percepção diferente é capaz de adquirir conhecimentos que não poderão ser obtidos diretamente pelos demais. Estes só poderão adquiri-los pela fé, isto, é acreditando na história que lhes conta o homem “SENSÍVEL” de faculdade paranormal. Os homens “sensíveis” são pessoas que possuem certas peculiaridades físicas ou psíquicas que a ciência ainda não explicou. As coisas ocultas que lhes são revelados são fenômenos naturais, e a percepção que têm deles são conduzidas à mente quer pelas vibrações eletromagnéticas que lhes estimulam os nervos, quer por alguma “Força psíquica” que não é absurda nem inacreditável. A magia é apenas a distorção de fatos científicos mal compreendidos. (vamos relembrar um pouco?) Quando a ciência se emparelha, com a magia, esta deixa de existir e se transforma em “Fato científico”. Aqui temos um exemplo: O curare, já foi há tempos. A mágica dos feiticeiros selvagens fazia dormir, extrair dentes, curar feridas e todos os problemas que a tribo tinha, era resolvido induzindo no “paciente” o preparado com CURARE. A ciência dizia que tudo aquilo era devaneio. MÁS, quando a forma ocidentalizada de feiticeiro, que hoje chamamos de cientista, investigou a questão “descobriu” o curare em seu laboratório químico, pelo que tal substância se tornou coisa muito mais respeitável, começamos a usar o curare na anestesia geral em pacientes que precisavam de intervenções... Mais profunda e de mais responsabilidade, a chamada cirurgia de risco. Com esse sistema tornava mais confortável à recuperação do paciente, fosse qual fosse à gravidade da doença ou a dificuldade da cirurgia em que médico e paciente se encontravam envolvido. Com muita propriedade podemos citar aqui outro conhecido exemplo, A ASPIRINA. Na verdade conhecida de nossos antepassados como Salgueiro ou Chorão.A ASPIRINA Estados unidos, Itália, Espanha, Arábia Saudita, Egito, Catar, Iraque, Irã, Ilhas Maurício, Bangladesh, Austrália, Malásia, China, Coréia, Nepal e Trinidad&tobago, Cuba, Panamá e México. A História da Aspirina. Desde 400 a.C., era de conhecimento que a febre poderia ser baixada ao mastigar um pedaço de casca de Salgueiro. O agente ativo presente na casca desta planta foi identificado em 1827, como sendo um composto aromático, a Salicina, que poderia se transformar facilmente em álcool salicílico, por simples hidrólise. O álcool salicílico, por sua vez, poderia ser oxidado, dando origem ao ácido salicílico. O ácido salicílico possui alta e efetiva ação sobre redução de febres, com atuação analgésica e antiinflamatória. Entretanto, descobriu-se que ele possui, também, alta ação corrosiva às paredes estomacais. Sendo assim, o seu uso não é recomendado com freqüência diária. Aspirina é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) e também um antiplaquetar, utilizado como anti-inflamatório, anti-pirético, analgésico e inibidor da agregação das plaquetas sanguineas. Aspirina em alguns países é ainda nome comercial registado, propriedade da farmacêutica Bayer para o composto ácido acetilsalicílico. No entanto é igualmente reconhecido como nome genérico do princípio activo, e é por esse nome que é habitualmente referida na literatura farmacológica e médica. É o medicamento mais conhecido e consumido em todo o mundo. Em 1999 a Aspirina completou 100 anos. A História: Salgueiro ou Chorão. No século V antes de Cristo Hipócrates, médico grego e pai da Medicina científica, escreveu que o pó ácido da casca do Salgueiro ou Chorão (que contém salicilatos mas é potencialmente tóxico) aliviava dores e diminuia a febre. Este remédio também é mencionado em textos das civilizações antigas do Médio Oriente, Suméria, Egipto e Assíria. Os nativos americanos usavam-no também, para dores de cabeça, febre, reumatismo e tremores. O reverendo Edmund Stone, de Chipping Norton no condado de Oxford, Reino Unido, redescobriu em 1763 as propriedades antipiréticas da casca do Salgueiro e as descreveu de forma cientifica. O princípio activo da casca, a salicina ou ácido salicilico (do nome latino do Salgueiro Salix alba) foi isolado na sua forma cristalina em 1828 pelo farmacêutico francês Henri Leroux, e Raffaele Piria, químico italiano. Em 1897 a firma farmacêutica alemã Bayer conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato, criando o ácido acetilsalicílico (aspirina), que descobriram ser menos tóxico. A aspirina foi o primeiro fármaco a ser sintetizado na história da fármacia e não recolhido na sua forma final da natureza. Foi a primeira criação da indústria farmacêutica. Persistem dúvidas se foi Felix Hoffman (como afirma a Bayer) ou Arthur Eichengrun (de acordo com vários peritos) que inventou o método que criou a aspirina. Se o paciente acreditar com muita fé no médico e também seguir as orientações de seu mestre, ou as palavra místicas sobre a evolução e a capacidade do organismo ajudar na cura, já estaria chegando com muito mais rapidez ao restabelecimento, pois agora basta o paciente tomar suas medicações nas horas certas e seguir a orientação de seu médico, ficará bom em pouco tempo. Assim, graças ao CURARE, (Também o AAS) passamos a ter menos sofrimentos, menor tempo para se restabelecer gerando pouco tempo de hospitalizações o que gera mais leito livre para uso do hospital. Isso me leva a crer que CIENCIA E MAGIA ou Ciência e Psicologia, podem e devem andar de mãos juntas para benefício da humanidade. Com isso ou agindo assim, estará o médico seguindo as palavras de HIPÓCRATES: “Nada deve ser omitido numa arte que interessa a todo mundo, que pode ser benéfica para o sofrimento da humanidade e que arrisca a vida ou o conforto humano”. Em assim sendo, o médico estará também seguindo o primeiríssimo juramento: “ANTES DE TUDO NÃO DANIFICAR”.

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